Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. saúde pública ; 42(4): 656-663, ago. 2008. tab, ilus
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-488993

ABSTRACT

OBJETIVO: Aplicar o modelo tempo-espacial para avaliar áreas de risco para a ocorrência de dengue. MÉTODOS: Foram considerados os 11.989 casos de dengue confirmados e autóctones, georreferenciados por endereço em São José do Rio Preto entre setembro de 2001 e agosto de 2006. Para avaliar a severidade e a magnitude da transmissão foram adotados índices de freqüência, duração e intensidade. O indicador local de autocorrelação espacial foi adotado para identificar agrupamentos espaciais significantes (p<0,05). Os valores dos três índices foram considerados altos em uma unidade espacial quando seus valores padronizados foram positivos e significantes os respectivos valores do indicador local de autocorrelação espacial. RESULTADOS: Do total de casos de dengue geocodificados, 38,1 por cento ocorreram nas unidades espaciais urbanas, classificadas como de maior risco: 19,4 por cento em 2001-2002, 13,9 por cento em 2002-2003, 2,8 por cento em 2003-2004, 16,7 por cento em 2004-2005 e 21,3 por cento em 2005-2006. O uso das três medidas de risco permitiu a identificação de áreas de maior risco para ocorrência de dengue, concentradas na região norte da cidade. Embora os dados de notificação de casos estejam sujeitos a vieses próprios, é uma informação disponível nos serviços de saúde que pode produzir conclusões, recomendações e hipóteses importantes. CONCLUSÕES: Os procedimentos adotados pelo estudo, não complexos e baseados em notificacões, podem ser utilizados rotineiramente pelos serviços responsáveis pela vigilância e controle do dengue para identificação de áreas de risco.


OBJECTIVE: To apply the temporal-spatial model to assess high-risk areas for the occurrence of dengue fever. METHODS: A total of 11,989 confirmed, autochthonous dengue fever cases, geocoded by address in the city of São José do Rio Preto (Southeastern Brazil), between September of 2001 and August of 2006, were included in the study. Frequency, duration and intensity indices were used to assess the severity and magnitude of transmission. The local indicator of spatial association was adopted to identify significant spatial clusters (p-value<0.05). The values of the three indices were considered high in a spatial unit when their standard values were positive and the respective local indicator of spatial association values were significant. RESULTS: Of all the geocoded dengue fever cases, 38.1 percent occurred in the urban spatial units, classified as highest-risk: 19.4 percent in 2001-2002, 13.9 percent in 2002-2003, 2.8 percent in 2003-2004, 16.7 percent in 2004-2005, and 21.3 percent in 2005-2006. The utilization of three risk measures enabled to identify higher-risk areas for the occurrence of dengue fever, concentrated in the city's northern region. Even though case notification data are subject to bias, this information is available in the health services and can lead to important conclusions, recommendations and hypotheses. CONCLUSIONS: The non-complex, notification-based procedures adopted in the study could be routinely used by services that are responsible for dengue fever surveillance and control to identify high-risk areas.


Subject(s)
Animals , Humans , Dengue/epidemiology , Population Surveillance/methods , Brazil/epidemiology , Data Interpretation, Statistical , Dengue/prevention & control , Dengue/transmission , Disease Notification , Geographic Information Systems , Models, Theoretical , Risk Factors , Seasons , Socioeconomic Factors , Space-Time Clustering
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL